RESPONSABILIDADE SOCIAL





ASSEMBLÉIA DE DEUS
MINISTÉRIO ESTUDANDO A PALAVRA

ORIENTADORA-PASTORA MARIA VALDA

ALUNA – DULCINETE ARAUJO




RESPONSABILIDADE SOCIAL


Existem diversos fatores que originaram o conceito de responsabilidade social, em um contexto da globalização e das mudanças nas indústrias, surgiram novas preocupações e expectativas dos cidadãos, dos consumidores, das autoridades públicas e dos investidores em relação as organizações. Os indivíduos e as instituições, como consumidores e investidores, começaram a condenar os danos causados ao ambiente pelas atividades econômicas e também a pressionar as empresas para a observância de requisitos ambientais e exigindo a entidades reguladoras, legislativas e governamentais a produção de quadros legais apropriados e a vigilância da sua aplicação.


Os livros do Antigo Testamento da Bíblia Sagrada possuem várias narrativas e preceitos que convergem para o contexto de responsabilidade social.


A Lei de Moisés possui indicadores que iam além do conhecimento das necessidades imediatas, construindo condições para que tivessem uma maior justiça e menor desigualdade entre a sociedade de Israel. Quando também segares a messe da tua terra, o canto do teu campo não segará totalmente, nem as espigas caídas colherás da tua messe. Não rebuscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro [...] (Levítico 19, 9-10)


Não oprimirás o jornaleiro pobre e necessitado, seja ele teu irmão ou estrangeiro que está na tua terra e na tua cidade. No seu dia, lhe darás o seu salário, antes do pôr-do-sol, porquanto é pobre, e disso depende sua vida [...] (Deuteronômio 24, 14-15)


Se o estrangeiro peregrinar na vossa terra, não o oprimireis. Como o natural, será entre vós o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do Egito [...] (Levítico 19, 33-34)

Cristo e os apóstolos mantiveram implicitamente a mensagem social do Antigo Testamento. A ética de Jesus preserva e torna mais exigentes os requisitos da Lei, revelando a sua intenção mais profunda (Mt 5.17,20). A prática do bem deve estender-se também aos que não pertencem à família de Deus (Mt 5.43-45; 6.1-4). Essas passagens mostram que as motivações dos discípulos de Cristo devem ser a imitação de Deus e a reverência para com ele. Outra motivação fundamental é o amor altruísta expresso no serviço desinteressado e até mesmo sacrificial, conforme exemplificado pelo próprio Cristo (Mc 10.45; Jo 13.12-15).


Cristo proferiu muitos ensinos sobre a prática da justiça e da misericórdia (Mt 5.6-7; 19.21; 23.23), especialmente através de suas parábolas (Mt 25.34-40). Acima de tudo, ele exerceu misericórdia, socorrendo continuamente os sofredores (Mt 4.23; 9.2,6,36; 12.9-13; 14.14,19; 15.30).


O apóstolo Paulo e a igreja primitiva cuidavam dos necessitados. Paulo e Barnabé levaram a Jerusalém uma oferta aos irmãos carentes da Judéia (At 11.28-30). Quando o concílio reuniu-se em Jerusalém, os anciãos sugeriram que se lembrassem dos pobres (GI 2.10). Um dos alvos de sua terceira viagem missionária foi coletar dinheiro "para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém" (Rm 15.26). Ensinava as igrejas na Galácia e em Corinto a contribuir para esta causa (1 Co 16.1-4). Como a igreja em Corinto não contribuísse conforme se esperava, o apóstolo exortou demoradamente aos seus membros a respeito da ajuda aos pobres e necessitados (2 Co 8.9). Elogiou as igrejas na Macedônia por lhe terem rogado urgentemente que lhes deixasse participar da coleta (2 Co 8.1-4; 9.2). Paulo orienta que devemos trabalhar para atender a outros (Ef 4.28; Tt 3.14)


A Bíblia diz que não devemos negligenciar a ação social (Hb 13.16).

As ações de Cornélio foram registradas diante de Deus (At 10.4).
Jesus disse que “mais bem-aventurado é dar do que receber” (At 20.35; Lc 6:38).

Entre os dons do Espírito Santo está o de contribuir (com a obra de Deus e com os pobres) (Rm 12.8).

Quando contribuímos, demonstramos despojamento dos bens terrenos, como Zaqueu (Mt 6.19,20; Lc 19.8).

Aquele que contribui com os necessitados:

a) Será abençoado em sua pessoa (Sl 41.1).
b) Será abençoado em seu nome (Sl 112.5-6).
c) Será abençoado em sua prosperidade (Pv 11.25).
d) Será abençoado em sua posteridade (Sl 37.26).
e) Será abençoado com vida longa (Sl 41.1-2).
f) Será abençoado no porvir (Ap 14.13)

Obras sociais que todos podemos fazer:

Distribuição de cestas básicas.
Ajuda em serviços domésticos.
Ajuda em trabalhos escolares.
Tomar conta de crianças para que os pais possam fazer algo.
Visita a idosos, doentes, presos, etc.
Prestação de serviço profissional: cabeleireiro, manicura, pintor, advogado, médico, enfermeiro, etc.

Jesus importou-se com as pessoas como um todo, corpo, mente e alma. O ministério de ação social cristã integral visa essas três dimensões, e assim procura atender as necessidades humanas sem motivos alheios, mas como expressão do amor de Deus em ação.




 Trabalho da Aluna Dulcinete Araújo.

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