PODER DAS PALAVRAS

    ADMEP. Assembleia de Deus - 
Ministério Estudando a Palavra

LIÇÃO 05  

Alunos:  POR: JOSE MAURO E SANDRA

 PODER DAS PALAVRAS   



“A ‘língua’ conota a faculdade elevada de discernimento e entendimento que podem diferençar verdade de falsidade. E essas duas são questões de vida ou morte. Com uma verdadeira percepção dos princípios da nossa fé nós viveremos; enquanto com uma conclusão negativa, perversa, acerca da existência da Providência Divina, recompensa e punição, etc., morreremos. Aqueles que gostam do pensamento racional e entendimento nunca alcançarão a satisfação final, pois ela não tem fim; de modo que eles ficarão felizmente ocupados (‘comerão’) com seu desenvolvimento mental e espiritual enquanto viverem” (rabi Malbim).

Cuidados Com a Língua

 





 ‘O que modera os seus lábios é prudente’. A reputação de um homem bom pode ser manchada até mesmo por palavras verdadeiras ditas em determinados momentos ou a certas pessoas. O silêncio de um homem que é capaz de falar com sabedoria e eloquência revela que ele tem domínio próprio e às vezes acrescenta mais dignidade ao seu caráter que as palavras. O Filho de Deus “não abriu a sua boca” diante de seus falsos acusadores e assim revelou o poder seu autocontrole — sua majestade moral. O fato de ele ter guardado silêncio em tais circunstâncias revela o profundo oceano interior de inocência consciente e uma incomparável demonstração de seguir o preceito: ‘O que guarda a sua boca conserva a sua alma’ [Pv 13.3].


1) O silêncio é sabedoria quando percebemos que falar será inútil para convencer. Quando sentimos que uma ideia preconcebida está de tal modo arraigada que nenhum argumento ou apelo irá demovê-la. Esse pode ter sido, na história, o caso dos mártires e confessores da Igreja em todas as épocas, preeminentemente na ocasião em que o Senhor Jesus Cristo esteve diante de homens que estavam determinados a matá-lo.

2) O silêncio é às vezes mais convincente que as palavras. Não raro, as pessoas ficam mais impressionadas pelos atos que pelas palavras; pelo espírito sereno que pela apaixonada reivindicação de algum direito.

3) O silêncio não implica necessariamente aquiescência. Até mesmo o Eterno já fez silêncio em face de algo que o desagradou:’ Tu tens feito essas coisas, e eu me calei’ [Sl 50.21]” (W. Harris, tradução minha).



O Bom Uso da Língua


“A árvore boa não produza outra coisa senão bons frutos, e a árvore má não produz nada além de frutos maus’. ‘Os lábios do justo sabem o que agrada’. A boca do justo, que sabe como falar a cada um, não dá lugar a palavras tolas ou desagradáveis (as quais, ouvidas de um sábio, seriam abomináveis), apenas ao discurso gracioso, que seja agradável e proveitoso aos ouvintes (Cl 4.6). Em contrapartida, a comunicação sórdida procedente da boca do ímpio mais serve para destruir a fé que para edificá-la, pois os seus lábios estão impregnados de blasfêmia, obscenidades e e ufanismo, e com palavras torpes e doutrinas enganosas corrompem os bons costumes e a mente de muitos. Desse modo, assim como a língua saudável pode nos levar a conhecer ou a sentir a doçura da bênção de Deus, a língua perversa sentirá o gosto amargo do juízo divino, o justo castigo para a petulância com a qual se deleitava” (Peter Muffet, tradução minha).
Salomão e Tiago

” ‘Ora, quando pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, (também) lhes dirigimos o corpo inteiro’: com o freio se exerce o domínio sobre o animal todo. ‘Acima’ do cavalo está o freio; por meio dele se decide sobre o cavalo. E ‘acima’ do freio está o cavaleiro que move o freio. A pequena língua se assemelha ao pequeno freio. Nesse ponto predominante são tomadas as decisões acerca do que uma pessoa é e realiza, acerca da influência que ela exerce. Ademais, é sobretudo perante Deus que nossas palavras possuem um grande peso: ‘Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, Senhor, já a conheces toda’ (Sl 139.4). ‘As pessoas terão de prestar contas de cada palavra má que sai de sua boca’ (Mt 12.36). Nossa tendência é não atribuir às palavras um significado tão grande. Atentamos para as ações, mas nem de longe na mesma medida para nosso falar. Contudo a Bíblia não diferencia dessa forma entre palavra e ação. Também palavras são ações. — Em toda essa metáfora a nossa existência corresponde ao corpo do cavalo, e nossa língua, nossa capacidade de falar, ao freio que o move. A questão decisiva é a identidade do cavaleiro! Será que somos realmente nós mesmos? Nós humanos nunca somos apenas dirigentes, mas sempre também dirigidos, nunca somos apenas sujeitos, mas sempre também objetos. Quem está em nossa ‘sela’? O Espírito do alto ou o espírito de baixo? Paulo escreve: ‘Os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus’ (Rm 8.14)” (Fritz Grünzweig, sobre Tg 3.3).


 
POR: JOSE MAURO E SANDRA
E-mail: <zemauropetro@gmail.com>


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