O TEMPO ESTAR PASSANDO

Professora: Danielle Ferraz


TEXTO ÁUREO:

 Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu
(Ec 3.1).

VERDADE PRÁTICA:

O tempo e o espaço em que vivemos são limitados, por isso, devemos ser bons despenseiros de Deus nesta vida.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
(Explicação versículo por Versículo)



      “Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do sol” (Ec 3.1).


O termo traduzido por tempo deriva-se do hebraico “zeman” e significa “uma ocasião estabelecida”“um tempo marcado ou determinado” ou “certo tempo” (Et 9.27,31; Ne 2.6; Dn 2.16; 7.12,25)
 “Tempo de nascer e tempo de morrer” (Ec 3.2a). 


O homem foi criado capaz de gerar filhos, para que haja perpetuação da espécie (Sl 127.3). Ao instituir a família, Deus disse ao primeiro casal: “Frutificai, multiplicai-vos e enchei a terra...” (Gn 1.28). A partir de Adão e Eva, começou, então, a nascerem os filhos (Gn 4.1,2; 5.1-32; 6.10; 10.1-32; 11.10-32). Deus criou o homem capaz de viver eternamente, mas, por causa da Queda, o homem tornou-se mortal (Gn 2.17; 3.19). Por isso, todos temos o dia para nascer e o dia para morrer, exceto aqueles que foram trasladados, como Enoque e Elias (Gn 5.24; Hb 11.5; II Rs 2.1-11) e os santos que serão arrebatados (II Co 15.51-53; I Ts 4.13-18). O termo hebraico para morrer é “mûth” que pode ser usada tanto no sentido literal como figurado (Gn 25.8; Jz 8.32; Jó 1.19; Pv 10.21).


     Tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou(Ec 3. 2b). 


No princípio, quando Deus criou todas as coisas (Gn 1.1-2-25) Ele criou a terra fértil, as ervas e árvores frutíferas para servir de mantimento para o homem (Gn 1.11,12). De acordo com as leis naturais que foram estabelecidas pelo próprio Deus, o homem tem o direito de plantar e de colher (Gn 4.1,2; Tg 5.7). Mas, o plantar e o colher pode ser aplicado também no sentido figurado, como a Lei da Semeadura, onde nós colhemos aquilo que plantamos, ou seja, quem planta ódio, colhe ódio; quem planta amor, colhe o amor: “Tudo que o homem semear, isto também ceifará” (Jz 1.7; Gl 6.7).


       Tempo de matar e tempo de curar(Ec 3. 3a).


O termo hebraico para matar é “hãragh” e tem o sentido de “ferir com intenção de matar”, “assassinar” (Gn 4.8; Jz 8.24; I Rs 9.16; Et 8.11). O sexto mandamento do Decálogo diz claramente: “Não matarás” (Êx 20.13; Dt 5.17). Somente Deus tem o direito de tirar a vida de alguém, como Ele mesmo fez no passado (Êx 12.29; 14.27-31; I Sm 25.38) e também ordenou em algumas ocasiões que o seu povo o fizesse (I Sm 15.3,18). Encontramos muitos exemplos de guerras e de mortes na Bíblia, principalmente nas páginas do AT, que ocorreram como consequência do pecado e do juízo divino (Gn 7.1-24; 19.24-26; Jz 3.15-22; 4.10-24; I Sm 7.11; 11.1-11; 15.1-7, 32-35; I Rs 18.40-46). Por isso, o sábio pôde dizer que há tempo para matar. Mas, o maior desejo de Deus é curar os enfermos, pois Ele mesmo se revelou como Jeová Rapha', ou seja, o Senhor que sara (Êx 15.26; cf. Dt 32.39; Jó 5.18; Sl 103.3; 107.20; Is 53.4,5; Jr 33.6); e também, dar vida (Dt 32.39; Jo 10.10).


     Tempo de derribar e tempo de edificar (Ec 3.3b).


Diversas vezes o próprio Deus ordenou que casas e altares fossem derribados, como a casa do leproso (Lv 14.45) e altares dedicados a ídolos (Êx 34.13; Dt 12.3; Jz 6.25). Encontramos também na Bíblia, Sansão derrubando o templo de Dagon (Jz 16.23-31); e os caldeus derrubando os muros e o templo de Jerusalém (II Rs 25.10; II Cr 36.19). Portanto, há tempo para derribar! Mas, há tempo também para edificar, como podemos citar: Enoque, filho de Caim, que edificou uma cidade (Gn 4.17); Noé, Abraão, Moisés e Samuel, que edificaram altares ao Senhor (Gn 8.20; 12.7,8; 13.8; 17.15; 24.4; I Sm 7.17) e o próprio Salomão que edificou o templo de Jerusalém (II Sm 7.13; II Cr 8.1).


    “Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar” (Ec 3.4). 


O choro faz parte da história da humanidade. Encontramos diversos exemplos na Bíblia, tais como: Hagar, que chorou ao ver seu filho com sede (Gn 21.16); Abraão, pela morte de Sara (Gn 23.2); José, ao rever os seus irmãos (Gn 42.24; 43.30; 45.2); o povo de Israel, pela morte de Arão e de Samuel (Nm 20.29; I Sm 28.3); Ana, por não gerar filhos (I Sm 1.8,10); os amigos de Jó, ao vê-lo pobre e doente (Jó 2.12); e, o próprio Jesus, diante do sepulcro de Lázaro e da cidade de Jerusalém (Lc 19.41; Jo 11.35).


Mas, o sábio disse que também há tempo de rir, ou seja, tempo de alegria, como aconteceu com Jetro, sogro de Moisés, que alegrou-se ao saber de todo o bem que o Senhor fez a Israel (Êx 18.9); a alegria dos discípulos pelo fato de, em Nome de Jesus, os demônios serem expulsos, e os seus nomes estarem escritos nos céus (Lc 10.20); o carcereiro de Filipos, que recebeu Paulo e Silas em sua casa com alegria (At 16.34); e muitos outros exemplos registrados na Bíblia (Lc 2.10,15; Jo 16.22).


     Tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras (Ec 3.5a).


A expressão “espalhar pedras” pode ter pelo menos dois sentidos: (1) desfazer projetos humanos que não estão de acordo com a vontade de Deus, como a construção da Torre de Babel (Gn 11.1-11); (2) limpar um terreno, tirando as pedras soltas para plantação ou para uma nova construção (Is 5.2; 62.10). Já o ato de ajuntar pedras pode ser visto na Bíblia como um memorial (Js 4.5-9); e também para edificação, como ocorreu na construção do templo de Jerusalém (I Rs 5.17,18).


    Tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar (Ec 3.5b).


Encontramos o termo abraçar na Bíblia tanto no sentido literal como figurado. No sentido literal, podemos citar Labão abraçando Jacó quando ele fugiu da presença de Esaú (Gn 29.13); Esaú abraçando Jacó quando eles se reencontraram (Gn 33.4); Jacó abraçando os filhos de José (Gn 48.10); e o abraço de Salomão e a Sunamita (Ct 2.6; 8.3). No sentido figurado, podemos citar o ato de abraçar a sabedoria (Pv 4.8); a aliança com Deus (Is 56.4,6); e as promessas (Hb 11.13). Assim, no sentido literal somos exortados a abraçar o irmão e amigo; mas não a mulher estranha (Pv 5.20); e o falso evangelho (II Co 11.4).


     Tempo de buscar e tempo de perder (Ec 3.6a). 


Existem diversos exemplos de perdas e buscas na Bíblia, como as jumentas de Quis, pai do rei Saul (I Sm 9.3); um jovem que perdeu um machado emprestado (II Rs 6.5); um pastor que perdeu uma de suas ovelhas (Lc 15.4); uma mulher que perdeu uma dracma (Lc 15.8); dentre outras. Mas, em todos esses exemplos, podemos ver a preocupação da busca pelo que se perdeu (I Sm 9.3-20; II Rs 6.6,7; Lc 15.4-6,8-10). Dentre tantas coisas que podemos buscar neste mundo, a mais importante é a presença de Deus (Is 55.6; Jr 29.13).


      Tempo de guardar e tempo de deitar fora (Ec 3.6b). 


O termo original traduzido como guardar é “sãmar” e significa “guardar”“proteger”, “cuidar” (Gn 2.15; II Rs 22.14; I Sm 26.15; II Sm 18.12). A Bíblia está repleta de exortações acerca de guardar o que é bom, como a Palavra de Deus (Lc 11.28; Jo 8.51,52; 14.23,24); o coração, ou seja, a mente (Pv 4.23); os Mandamentos (I Jo 3.22,24; 5.2); o bom depósito (II Tm 1.14); o que temos recebido e ouvido (Ap 3.3). Mas, também, lançar fora tudo que é mal, como os ídolos (Gn 35.2; Js 24.14); objetos que não trazem edificação (At 19.19); e sentimentos maléficos, como malícia, engano, fingimento e murmuração (I Pe 2.1).


    Tempo de rasgar e tempo de coser (Ec 3.7a). 


Encontramos na Bíblia diversos exemplos de vestes que foram rasgadas, como sinal de tristeza (Gn 37.29,34; Nm 14.6; Js 7.6; 11.35; II Sm 3.31; I Rs 21.27); purificação (Lv 13.45,56); profecia (I Rs 11.30,31); escárnio (Mt 26.65; Mc 14.63; Jo 19.24), dentre outras. Encontramos também Deus exigindo que o seu povo rasgasse o coração, em vez de rasgar as vestes (Jl 2.13). Mas, para nós, o objeto mais importante que foi rasgado foi o véu do Templo, por ocasião da morte de Jesus (Mt 27.51; Mc 15.38; Lc 23.45) que nos assegura que Cristo nos abriu um novo e vivo caminho (Hb 10.20). Salomão disse que também tem tempo de coser, ou seja, restaurar ou recuperar aquilo que se “rasgou”.


    Tempo de estar calado e tempo de falar (Ec 3.7b). 


Há muitos mandamentos e recomendações nas Escrituras acerca do falar e estar calado, principalmente no livro dos Provérbios (Pv 6.16-19; 10.19,32; 12.18; 15.1; 18.21; 13.3). Os apóstolos também nos exorta a falarmos a Palavra (Fp 1.14; 4.3; I Ts 2.2; Hb 13.7); falar o que convém a sã doutrina (Ef 6.20; Tt 2.1); e a falar a verdade (Ef 4.25; 6.14). O apóstolo Tiago disse que todo homem deve estar pronto para ouvir, mas ser tardio para falar (Tg 1.19); e, o apóstolo Paulo disse que devemos usar a nossa fala para adoração e promover edificação (I Co 14.26). Mas, o sábio disse que também há tempo de ficar calado, como o Senhor Jesus, que diante das acusações, ele não abriu a sua boca (Is 53.7; Mt 26.62; 27.12; Jo 19.10).


   Tempo de amar e tempo de aborrecer (Ec  3.8a). 


O amor a Deus e ao próximo é o maior de todos os mandamentos (Lv 19.18; Mt 22.35-40; Lc 6.27-36; Jo 13.35; 14.15; I Jo 4.7,8,12,19,20; 23). Jesus disse que devemos amar até mesmo os nossos inimigos (Mt 5.44; Lc 6.27,35). Mas, há tempo para aborrecer. O termo hebraico usado neste texto é “sãné” e tem o sentido de “odiar”“aborrecer”“detestar” (Am 5.21; 6.8; Os 9.15; Sl 5.5,6). Assim, devemos aborrecer tudo aquilo que é mau, como a violência (Sl 11.5); a transgressão (Pv 17.19) e a corrupção do mundo (I Jo 2.15-17).


    Tempo de guerra e tempo de paz(Ec 3.8b). 


A Bíblia registra muitos conflitos e guerras, como a que ocorreu nos dias de Abraão, que entrou em uma peleja para livrar o seu sobrinho Ló (Gn 14.14-17); e as muitas batalhas envolvendo a nação de Israel (Êx 17.16; Js 4.13; 5.4,6; Jz 20.17; I Sm 14.52). As guerras ocorrem, desde os tempos mais antigos, por causa da Queda e da maldade do homem. Mas, há também tempo de paz! O termo hebraico para paz é “shalom” que tem um sentido amplo esignifica “bem”“feliz”“tranquilo”“saúde” “prosperidade” (Nm 25.12; Js 9.15; Sl 4.8; 35.20). O desejo de Deus é que os homens vivam em paz (Is 9.6; Jo 14:26,27; Rm 5.1,2; 12.18; Cl 3.15; Fl 4.17; I Pe 3.11).



INTRODUÇÃO -  O livro de Eclesiastes mais parece uma obra secular que a palavra de Deus. Mas na verdade ele se apresenta realista. Ali, Salomão apresenta uma perspectiva de desencanto com a vida, se incomoda com a transitoriedade de existência e conclui: tudo na vida é “vaidade”, isto é, passageiro. Se partimos do ponto de vista de que o que Salomão está dizendo encontra-se interligado com seu histórico de vida encharcado em pecado ninguém mais do que ele sabia o que era viver uma vida outrora na presença de Deus, mas agora longe de seus caminhos, veremos que há apenas uma conclusão que ele poderia chegar; a vida sem Deus é vaidade!


I.     ECLESIASTES, O LIVRO E A MENSAGEM


Em Eclesiastes é prudência e sagacidade, é a autobiografia da alma ou o livro da experiência. Vaidade é a palavra –chave, em hebraico Hãvel significa Vapor, Sopro, Bolha, qualquer coisa que invisível que logo desaparece. Ex: Ídolos (Jr 51.18) e os adoram (Is 44.9), Proclamadores dos falsos profetas (Ez 13.1-23) e até melhores virtudes humanas quando comparadas com a retidão de Deus (Sl 39.5) tudo isso é vaidade.

Em Eclesiastes o registro de tudo o que o pensamento humano e a religião natural já conseguiram descobrir a respeito do significado e do objetivo da vida.

Os argumentos do livro, portanto, não são os argumentos de Deus, e sim registros de Deus com respeito aos argumentos do homem.

O autor é Salomão, e o livro é uma autobiografia dramática de sua experiência e de suas reflexões no tempo em que andou afastado da comunhão com Deus. Salomão pode ter sido sábio, mas não a aplicou. Eclesiastes tem como significado PREGADOR, que traduz o hebraico qoheleth. Foi escrito cerca de 936 a.C.

A mensagem de Eclesiastes é que a vida longe de Deus é cheia de canseira e desapontamentos. O Pregador, como é chamado, esteve olhando para a frente, para trás e para os lados. Mas agora olha para cima, vê Deus e fica satisfeito. A expressão “debaixo do sol” (1.3) aparece 28 vezes nesse pequeno livro. A vida debaixo do sol quase não vale a pena ser vivida, mas a vida acima do sol, nas regiões celestiais, que Paulo descreve, é gloriosa (Ef 1).


Problemas que Salomão enfrentou:

              Achar felicidade e satisfação longe de Deus (1.1-3);
              Ele buscou na ciência, não teve respostas (1.4-11);
              Buscou na filosofia, mas em vão (1.12-18);
              Prazer (2.1-11);
              Alegria (v.1);
              Bebida (v.3);
              Construção (V.4);
              As possessões (V.5-7);
              A riqueza e a música (v.8);
        Experimentou o Materialismo (2.12-26), o fatalismo (3.1-15), o deísmo (3.1/4.16), a riqueza (5.9/6.12), e a moralidade (7.1/12.12) igualmente inúteis.


PRIMEIRO ESBOÇO DO LIVRO DE ECLESIASTES


I.     A INUTILIDADE GERAL DA VIDA NATURAL (1. 2-11)

       II.     A INUTILIDADE DE UMA VIDA EGOCÊNTRICA

A)     A insuficiência da sabedoria humana (1.2-18)
B)     A banalidade da vida (riquezas e prazeres) (2.1-11)
C)     A transitoriedade das grandes conquistas (2.12-17)
D)     Injustiça associada ao trabalho forçado (2.18-23)
E)     O real prazer da vida está em Deus (2.24-26)


     III.    REFLEXÕES DIVERSAS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DA VIDA


A)    Concernentes às coisas de Deus (3.1-22)
B)    Experiências vãs da vida natural (4.1-16)
C)    Advertências a todos (5.1-6.12)
D)    Provérbios diversos a respeito da sabedoria (7.1-8.1)
E)     Sobre a justiça (8.2-9.12)
F)     Mais provérbios variados sobre a sabedoria (9.13-11.6)


IV.   ADMOESTAÇÕES FINAIS


A)    Regozijar-se na juventude (11.7-10)
B)     Lembrar-se de Deus na juventude (12.1-8)
C)     Apegar-se a um só livro e temer a Deus (12.9-14)



SEGUNDO ESBOÇO DE ECLESIASTES


         I.   DISCERNINDO OS TEMPOS

1.    A Transitoriedade da Vida

A vida é passageira, é transitória (Ec 1.4). O objetivo de Salomão ao escrever Eclesiastes:

·            Sendo a vida tão curta que 'vantagem tem o homem debaixo do sol?' (Ec 1.3)

·            Como as pessoas enfrentam a vida

·            Há os que acham que a sabedoria resolverá os seus problemas (Ec 1.16-18; 2.12-16)

·            Há os que buscam preencher sua alma com os prazeres dessa existência (Ec 2.1-3)

·            Há outros que recorrem às riquezas (Ec 2.4-11)

·           Há aqueles que se auto realizam no trabalho (Ec 2.17-23)Vemos em Lc 12.20,21 a pergunta ao rico: O que tens preparado, para quem será?  A resposta de Salomão a tudo isto, é: Tudo é vaidade!

2.    A Eternidade de Deus

               Cerca de 40 vezes Salomão alude à Deus, como o Deus criador. Isto ocorre por que ele se refere ao que acontece 'debaixo do sol' (Ec 1.3,9,14; 2.18). Ele destaca o enorme contraste entre o Criador e a criação, mais especificamente entre Deus e o homem:

à              Deus é eterno, o homem finito
à              Deus é onipotente, o homem frágil
à              Deus é auto existente, o homem transitório
à              O homem não deve fixar-se apenas nas coisas desta vida.


II.    O TEMPO E AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

1.   Na Família

Devemos usufruir com a família os bens que Deus nos proporciona (Ec 9.7-9). Neste capítulo, Salomão usa vários itens que eram usados pelos israelitas em ocasiões festivas (Am 6.6; Ct 1.3; 2Sm 14.2; Sl 104.15). Os itens em destaques são:

Óleo (santificar, ungir, consagrar), O nosso lar deve ser uma constante ação de graças;

Unguento (O unguento era uma espécie de pasta que se aplicava na pele, se derretia com o calor do corpo e se transformava em um perfume agradável. Ele era preparado por perfumistas, ou por um sacerdote, ou por indivíduos particulares, usando uma grande variedade de substâncias aromáticas. Sabemos que reis eram ungidos com unguento perfumado com mirra. O unguento era guardado em vasos de alabastro e, assim como o vinho, quanto mais velho melhor e mais caro. Se colocava para receber uma visita um sinal de boas-vindas) assim deve ser a sua casa o melhor lugar do mundo!


Vestidos A mulher de Tecoa (II Sm 14.2) estava vestida representando um luto (embora estivesse fingindo!) nossa roupa diz exatamente como está sua alma! Representa, expõe, evite está desarrumada, ir a locais desaliados.


Em Salmos 104.15 deixa bem claro os elementos; o vinho, que é citado neste versículo representa a alegria espiritual visto que em outro versículos o vinho se retrata da alegria natural como na maioria das vezes. Mas ambos diz a alegria, a vida do crente não precisa ser triste.


Azeite diferente do Óleo se refere ao Espírito Santo e o Alimento através da afetividade que deve ser cultivada em família.


Um mal exemplo: I Samuel 25.1-37 O versículo 23 diz: “Vendo, pois, Abigail a Davi, apressou-se, desceu do jumento e prostrou-se sobre o rosto diante de Davi, inclinando-se até à terra”. Para salvar seu casamento Abigail, esposa de Nabal, precisou descer do jumento. Por que muitos casamentos fracassam? Porque ninguém quer descer do jumento. A pergunta que fazemos é: Por que Abigail precisou descer do jumento:

·    Porque ela possuía um homem, mas não um marido (I Sm 25.2)

·   Estão sempre mal-humorados, não possuem afetividade com a esposa e muitos menos com os filhos.


·   Porque ela possuía uma casa, mas não um lar (I Sm 25.7), um lar é convívio, relacionamento, amizade, compreensão e perdão. É amor.


·    Porque ela sabia que possuía posses, mas não prosperidade (I Sm 25.2) alguém pode ser muito rico, mas pobre nos relacionamentos, na comunhão com Deus e pobre também dentro do lar.

·  Porque possuíam tradição religiosa, mas não comunhão com Deus (I Sm 25.3). São protestantes, vão à igreja aos domingos, mas não passa de uma tradição religiosa.

·   Porque possuíam vizinhos, mas não amigos (I Sm 25.7,11) o texto deixa claro que Nabal era um homem incomunicável, era difícil lhe dirigir a palavra.


·   Porque havia sexo, mas não intimidade (I Sm 25.19) o texto deixa claro que Abigail foi procurar Davi às escondidas. Ela simplesmente não conseguia se comunicar com ele e essa falta de comunicação com certeza estava com eles no quarto.

·    Porque havia submissão, mas não havia amor (I Sm 25.25) o texto diz que Abigail se referiu a Nabal como “um filho de Belial”. Quando a esposa já não consegue falar com afeto do esposo, mas com certo amargor, rancor, etc., é porque o amor já foi embora faz tempo. O casamento é apenas uma fachada.


2.            No Trabalho

               O trabalho não deve ser um fim em si mesmo. Quando o trabalho é o centro de nossa vida transforma-se em fadiga (Ec 5.16,17). Quando o trabalho torna-se algo prazeroso, então, terá um real significado (Ec 5.18). O nosso trabalho deve ser fruto de relações interpessoais sadias


III.     ADMINISTRANDO BEM O TEMPO

1.     Evitando a Falsa Sabedoria e o Hedonismo

ü   A busca pelo conhecimento tem sido o alvo do homem através dos séculos.

ü   Salomão também buscou a sabedoria (Ec. 1.17,18)

ü   A busca do conhecimento como objeto de realização pessoal pode conduzir à frustração

ü   A busca do prazer, por si só, configura a prática hedonista e contrária a Deus (Ec 2.1-3)

ü   Quem procurar e beber desta água, tornará a ter sede (Jo 4.13)

ü   Somente o evangelho de Cristo pode satisfazer plenamente o ser humano


2.   Evitando a Falsa Prosperidade e o Ativismo (Ec 2.4-11)

O que o homem procura nesta vida é uma falsa prosperidade

ü   Acumula riquezas;

ü   Busca a fama;

ü   Busca posições na vida em sociedade.

Tudo isto é correr atrás do vento ou aflição de espírito.

O ativismo também é perigoso (Ec 2.17-23)

3.     Verdades Básicas Sobre Administração do Tempo:

1.          Todos nos desperdiçamos tempo;
2.          Não podemos mudar o tempo;
3.           Devemos aceitar este fato: O tempo é o recurso mais importante dado a humanidade;
4.           Não podemos fazer nada para aumentar a quantidade de tempo;
5.          Somente podemos administrar o tempo;
6.          Podemos fazer algumas coisas, mas não podemos fazer tudo;
7.           Devemos aceitar o fato que todos nós acostumamos adiar as coisas.




TREZE CONSELHOS PARA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO


1.      Seja consciente sobre o tempo;
2.      Faça um inventário pessoal de seu tempo a cada semana;
3.      Identifique seus maiores desperdiçadores de tempo e elimine um por semana;
4.      Determine um valor para cada atividade (o que é mais importante?);
5.      Seja um a pessoa que se orienta pelos resultados mais do que pelas atividades (qualidade do serviço);
6.       Entenda o valor do planejamento: Qual é o trabalho, como deve ser, quando deve, onde deve, com que rapidez deve ser feito;
7.       Permaneça dentro da sua agenda;
8.       Mantenha a responsabilidade em seu lugar;
9.      Avalie seu nível de energia e temperamento: Quanto de estresse pessoal posso controlar? Ou quanto tempo livre preciso;
10.     Desenvolve sistemas para tarefas normais e simplifique;
11.     Desenvolva o projeto da melhor maneira desde a primeira vez;
12.     Estabeleça uma data limite, prazo;
13.     Delegue sabiamente.



QUE HORAS SÃO PARA VOCÊ NO RELÓGIO DA VIDA?

(PARALELO ENTRE 70 ANOS DE VIDA E UM ESPAÇO DE TEMPO DE 24hs.)

IDADES                                                           HORAS

20 anos                                                         11h, 08 min
25 anos                                                         12h, 25 min
30 anos                                                         13h, 25 min
35 anos                                                         14h, 59 min
40 anos                                                         16h,16 min
45 anos                                                         17h,43 min
50 anos                                                         18h, 50 min
55 anos                                                         20h, 08 min
60 anos                                                         22h, 11 min
                70 anos                                               Já está perto da meia-noite.



CONCLUSÃO - Vimos que há um tempo para todas as coisas! Esse tempo é extremamente precioso para ser desperdiçado! Por conta da transitoriedade da nossa existência, devemos saber usar bem o nosso tempo, seja buscando conhecimento, seja desfrutando da companhia de nossos familiares e, principalmente, servindo ao Senhor. Somente Deus é eterno e somente Ele deve ser o centro de nossa busca.








O TEMPO É TUDO

Alguém já disse:

ü   Para você perceber o valor de UM ANO, pergunte a um estudante que repetiu o ano.
ü   Para você perceber o valor de UMA SEMANA, pergunte a um editor de um jornal semanal.
ü   Para você perceber o valor de UMA HORA, pergunte aos namorados que estão esperando para se encontrar
ü   Para você perceber o valor de UM MINUTO, pergunte a uma pessoa que perdeu um trem.
ü   Para você perceber o valor de UM SEGUNDO, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente
ü  Valorize cada momento que você tem.
ü  Lembre-se: o tempo não espera por ninguém.


                O dia de ontem é história.
                O de amanhã é um mistério.
                O de hoje é uma dádiva.
                Por isso é chamado PRESENTE!


É Bíblico:

“Vigiai, Portanto, Porque Não Sabeis Nem o Dia Nem a Hora”
(Mt 25,13)


ESTEJA POR TANTO PREPARADO PARA O MOMENTO SEGUINTE!


Aula Preparada pela Professora: Danielle Ferraz.
Seminarista do SEBEP.







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