GESTÃO ECLESIÁSTICA

Gestão Eclesiástica



Atitudes básicas, resultados surpreendentes


Quase sempre perdemos horas e horas na tentativa de reinventar a roda. Depois percebemos que ela é extremamente funcional, porém nós somos quem a utilizamos de maneira incorreta. Assim também acontece na administração. Preocupamos-nos com grandes idéias, projetos mirabolantes e ainda não estamos preparados para executar nem o básico necessário para uma boa gestão.


Uma atitude básica para um bom gestor é manter-se como aluno a vida inteira. Em 1Tm 3.2 o apóstolo Paulo diz “apto a ensinar”. Só está apto a ensinar quem está disposto a aprender, pois a vida é dinâmica e as situações mudam constantemente, entretanto um gestor eclesiástico nunca deve dizer que já aprendeu, como se não precisasse mais crescer em entendimento, ao contrário, precisa dedicar aos estudos, ler bons livros e investir numa melhora constante de suas aptidões ministeriais.


Convicção e firmeza avolumam a lista dessas atitudes. Um expressivo exemplo é o líder Moisés quando recusa o status de neto do Faraó (Hb 11.24). Ele troca o conforto e a segurança do palácio por uma jornada de preparação que duram quarenta anos no deserto e depois de aproximadamente três mil anos essas atitudes eleva-o ao nível de um dos mais extraordinários líderes de todos os tempos.


São atitudes básicas como essas que fazem do gestor eclesiástico um líder de resultados surpreendentes.
 Alessandro de Jesus


  Sonho é o combustível para nossas conquistas?


 
Será que então podemos entender que o sonho é o combustível para nossas conquistas? Se assim for, então é importante reconhecermos o momento que o sonho transpassa a barreira do inconsciente e começar representar realmente um objetivo, pois, é a partir deste momento que precisamos planejar nossas metas e focar neste objetivo para que o “sonho” não se transforme em uma “frustração”. Por inúmeras vezes estabelecemos belos e importantes objetivos e não os conquistamos, eles não passam de meros desejos. Até mesmo objetivos como: ler a Bíblia toda em um ano, participar efetivamente do trabalho de evangelismo na igreja, dedicar mais tempo a família, especializar-se na área de atuação profissional não são conquistados e isso acontece não é porque sonhamos mal, afinal de contas, sonhos como esses e muitos outros só resultariam em coisas benéficas para nós e para os que estão a nossa volta. Então onde falhamos na conquista de nossos sonhos, ou objetivos?

Apresento de forma bem sucinta três situações para essa indagação.

10 – O nosso sonho deve ser primeiro o sonho de Deus. Não obterá verdadeiro sucesso aqueles que não sonharem aquilo que o Senhor já sonhou para si.“...andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os cumpram; e eles me serão por povo, e eu lhes serei por Deus.”Ez 11.20. Trilhar nos caminhos do Senhor deve ser nosso vital objetivo, guardar e cumprir as suas orientações e reconhecê-lo como Deus é sonhar o que Ele sonhou para nós. 

20 – O sonho precisa ser nítido. Não podemos fazer do sonho algo confuso, obscuro e muito menos dúbio. O sonho precisa ser lúcido. Objetivo exige focoPorque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.” Fp 1.21. O apóstolo Paulo apesar de todo sofrimento faz do seu cárcere, um campo missionário. Ele acreditava no evangelho porque para ele era nítida a recompensa divina.                                      

30 – O sonho exige preparo para sua realização. De degrau a degrau, de passo a passo e de fé em fé, assim é a caminhada sólida para a conquista de nossos objetivos. Metas são as etapas que devemos vencer até concluirmos o objetivo. É necessário planejamento dessas etapas, pois, nenhuma delas devem ser queimadas porque se isso ocorre o risco de uma queda é eminente. “Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum.” 1Pe 1.10.


Portanto, aspectos como Comprometimento, Foco e Meta são de suma importância para o gestor em tudo que ele propor realizar, mas, aqueles que têm a coragem de transpassar a barreira do inconsciente, transformar um sonho em um objetivo e ir à concretização, vão além, incluem neste contexto a fé, que é exercida através da submissão humana e ação divina, reconhecendo que sem fé é impossível agradar a Deus. Estas características fazem parte do perfil do gestor eclesiástico.
Alessandro de Jesus


PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA LIDERANÇA E ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA


Frustração. Esta palavra resume o sentimento daqueles que pressionados a aumentar o número de membros da comunidade cristã e desenvolver programas, sentem-se posteriormente incapazes de liderá-la.

A falta de preparo específico para administrar uma igreja em expansão, é a causa maior desta frustração. O preparo da maioria de nossos líderes, geralmente treinados em seminários teológicos, limita-se a prática da pregação, conhecimentos de doutrinas, exegese bíblica, história e línguas originais.

Apesar dos benefícios destas disciplinas, que ajuda o indivíduo a transmitir ensinos doutrinários corretos, fica uma lacuna no preparo para a administração.

A necessidade de líderes mais preparados para administrar com eficiência e eficácia as instituições que o Senhor levantou, é a tônica do momento.

Para tal propósito, um treinamento fundamentado numa filosofia meramente secular não é o suficiente, devido o caráter materialista e humanista da mesma. O uso da autoridade e o poder, associados a uma prática manipuladora e controladora, são as bases dessa filosofia.

Segundo a Bíblia

Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor. Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. MasJesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. Então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai. Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida emresgate por muitos. (Mateus 20:20-28)

O líder cristão aprende com Jesus a servir os seus liderados, ajudando-os a alcançar e a realizar o potencial máximo deles. Quanto mais elevado o cargo ou posição eclesiástica, mas servo se tornar o líder cristão.

Um claro exemplo de liderança opressora e mundana é Roboão. Diante de uma possível crise, decorrente da cobrança de uma carga tributária altíssima, o rei resolve buscar conselho com os anciãos que serviram a seu pai

Foi Roboão a Siquém, porque todo o Israel se reuniu lá, para o fazer rei. Tendo Jeroboão, filho de Nebate, ouvido isso (pois estava ainda no Egito, para onde fugira da presença do rei Salomão, onde habitava e donde o mandaram chamar), veio com toda acongregação de Israel a Roboão, e lhe falaram: Teu pai fez pesado o nosso jugo; agora, pois, alivia tu a dura servidão de teu pai e o seu pesado jugo que nos impôs, e nós te serviremos. Ele lhes respondeu: Ide-vos e, após três dias, voltai a mim. E o povo se foi. Tomou o rei Roboão conselho com os homens idosos que estiveram na presença de Salomão, seu pai, quando este ainda vivia, dizendo: Como aconselhais que se responda a este povo? Eles lhe disseram: Se, hoje, te tornares servo deste povo, e o servires, e, atendendo, falares boas palavras, eles se farão teus servos para sempre.(1 Reis 12:1-7)

Porém o trágico aconteceu, Roboão não deu ouvidos aos anciãos

Porém ele desprezou o conselho que os anciãos lhe tinham dado e tomou conselho com os jovens que haviam crescido com ele e o serviam. E disse-lhes: Que aconselhais vós que respondamos a este povo que me falou, dizendo: Alivia o jugo que teu pai nos impôs? E os jovens que haviam crescido com ele lhe disseram: Assim falarás a este povo que disse: Teu pai fez pesado o nosso jugo, mas tu alivia-o de sobre nós; assim lhe falarás: Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai. Assim que, se meu pai vos impôs jugo pesado, eu ainda vo-lo aumentarei; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões. (1 Reis 12:8-11)

As conseqüências deste ato foram gravíssimas. A nação se revoltou contra Roboão, que acabou perdendo o apoio da maioria do povo. Saber ouvir e aprender a servir são indispensáveis na vida de qualquer líder.

O que é necessário para uma empresa ou organização ser bem sucedida? Qual o perfil do administrador cristão do século XXI. As respostas serão as mais variadas possíveis e talvez bastante interessantes. É na Bíblia que vamos identificar os elementos-chave para o sucesso na administração. O desenvolvimento e êxito de uma instituição cristã podem ser construídos, segundo Rush (2005, p. 15), a partir da observação de quatro princípios extraídos do texto bíblico de Gênesis 11:1-9

Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar. Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali. E disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa. Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra. Então, desceu o SENHORpara ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam; e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro. Destarte, o SENHOR os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a cidade. Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o SENHOR a linguagem de toda a terra e dali o SENHOR os dispersou por toda a superfície dela.


Os princípios são os seguintes:

- O trabalho em torno de um só objetivo (v. 3, 4)
- Unidade entre as pessoas envolvidas (v. 6)
- Um sistema eficaz de comunicação (v. 1, 6)
- Agir segundo a vontade de Deus (v. 7-9), fato este que não foi observado neste episódio.

A observação destes princípios resultará numa única frase: sucesso para a glória de Deus!
Pr. Altair Germano

Fonte: http://admigreja.blogspot.com.br/p/gestao-eclesiastica.html

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